A PERDA DE PODER DE COMPRA CONTINUA EM 2025 PARA A FUNÇÃO PÚBLICA
Um estudo publicado pelo economista Eugénio Rosa demonstra como a perda de poder de compra continua em 2025 para a Função Pública.
De acordo com o mesmo economista o governo pretende aumentar os funcionários das Administrações Públicas em apenas em 2,15% em 2025, o que significa a perpetuação da perda de poder de compra.
Não deixa de ser insólito, incompreensível e inaceitável que o governo na Concertação Social tenha promovido um acordo entre as associações patronais e a UGT que prevê aumento salário médio de 4,7% em 2025 para o setor privado, mas para os trabalhadores das Administrações Públicas pretenda impor para 2025 um aumento de apenas 2,15% com um mínimo de 56,68€, o que corresponde a uma subida média de 3,3%. Como nos refere Eugénio Rosas a verdadeira mensagem que o governo da AD envia aos patrões privados é que façam o que quiser, o “acordo” é para não cumprir.
O quadro 1, elaborado com base em dados divulgados pela DGAEP em 15/11/2024, mostra com clareza que, com o aumento que o governo da AD pretende aprovar, se perpetua a perda de poder de compra da maioria dos trabalhadores das Administrações Públicas que se registou desde 2011.
Com base nos dados divulgados pela DGAEP (Ministério das Finanças) em 15/11/2024, conclui- se que o poder de compra da Remuneração Base Média Mensal Bruta (RBMMB), ou seja, antes de quaisquer descontos (CGA/SS, ADSE/ADN/SAP, IRS), da esmagadora maioria dos trabalhadores das Administrações Públicas era, este ano, inferior ao de 2011 antes dos cortes nas remunerações feitos pelo governo de Sócrates, variando de categoria profissional.
fonte: https://www.eugeniorosa.com/Articles/Download/528?handler=Signup
Desta forma é justa a reivindicação dos Trabalhadores das Administrações públicas por melhores salários.
Os enfermeiros não vão desistir de exigir uma carreira que valorize a profissão e os seus profissionais!